O prefeito Odelmo Leão assinou, nesta quinta-feira (14), o convênio que renova a parceria entre o Município e o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) para ações de padronização dos serviços prestados na Rede Municipal de Saúde. A renovação do termo de cooperação contempla a retomada do projeto da Planificação da Atenção à Saúde e aconteceu na sala de reuniões do Centro Administrativo Municipal com a participação do secretário municipal de Saúde, Adenilson Lima, e do presidente do Conass e secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fabio Baccheretti, entre outras autoridades.

“Nos últimos sete anos temos investido na ampliação de estrutura e qualidade de atendimento à população na Rede Municipal de Saúde. Esse trabalho também envolve capacitação de nossas equipes e aprimoramento dos procedimentos adotados nas unidades de saúde, que são os principais objetivos do projeto de Planificação da Atenção à Saúde, cujo convênio renovamos hoje. O nosso compromisso é com o povo e seguimos trabalhando para que todos tenham o melhor”, disse o prefeito Odelmo Leão.

Com a parceria, a Secretaria Municipal de Saúde continuará na posição de Centro Colaborador do Conass, colocando as inovações implementadas na cidade como referência em boas práticas para o país. Além disso, seguirá recebendo capacitação de facilitadores e tutores ligados ao órgão, incluindo técnicos do Ministério da Saúde e de outros municípios e estados. Dentro do projeto, as unidades do setor Sul se mantêm como laboratório de processos, especialmente nas áreas de cuidados paliativos e segurança do paciente, para implementação em toda a Rede Municipal de Saúde.

“A Planificação, que terá Uberlândia como cidade-piloto para o país a partir deste convênio, reorganiza o sistema de saúde, dando mais eficiência no dia-a-dia. É uma política que garante que o paciente tenha, em momento oportuno, desde a atenção primária, no posto de saúde, as suas consultas com especialistas e os exames e essas informações voltem com o paciente para a avaliação médica, garantindo, então, a integralidade, ou seja, que cada etapa necessária seja garantida. Assim, o paciente não fica solto no sistema de saúde”, explicou o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fabio Baccheretti.

 

Valter de Paula – Secretaria de Governo e Comunicação/PMU

 

Desde 2017, Uberlândia desenvolve a padronização dos serviços de saúde utilizando-se da planificação da atenção à saúde obtida por meio do projeto Qualifica SaUDI. A diretriz veio para garantir o acesso da comunidade nas unidades de saúde e fortalecer a atenção primária na cidade. Recentemente, o Município chegou a liderar nacionalmente no programa Previne Brasil e, no último ano, foi a única cidade de Minas a estar entre as dez primeiras do país com mais de 500 mil habitantes classificadas com bom desempenho na Atenção Primária à Saúde (APS).

“Uberlândia tem uma posição importante nos cenários estadual e nacional. Por isso, o Conass a escolheu como uma cidade-piloto para poder implantar ações que serão levadas, posteriormente, para capitais brasileiras e outras regiões do país. É muito importante para Uberlândia essa parceria, que mostra a nossa atenção primária e traz para nós importantes projetos, que vão gerar benefícios para a nossa população”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Adenilson Lima.

Além das grades

Ainda na cerimônia de assinatura, a Secretaria Municipal de Saúde apresentou ao Conass o projeto “Além das Grades”, que oferece atendimentos dentro do sistema prisional do município. A iniciativa acontece desde 2019 em parceria com a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, disponibilizando uma equipe multidisciplinar (entre os quais estão médico clínico geral, enfermeiro, técnico em enfermagem e um auxiliar de saúde bucal) na Penitenciária Professor Pimenta da Veiga e no Presídio Professor Jacy de Assis.

Somente em 2023, as equipes acompanharam 6.357 reeducandos, realizando 38 mil atendimentos. A implementação do projeto “Além das Grades” contribui tanto para ampliar o acesso aos serviços de saúde quanto para a redução da necessidade de remoção do detento para uma unidade fora do ambiente prisional, que diminuiu em 89%.

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