Pesquisa realizada por site de turismo constatou que toalhas e roupões ocupam os primeiros lugares na lista de itens mais furtados em hotéis de luxo

Foto: Sora Shimazaki/ Pexels

Passar um dia em um hotel de luxo é uma experiência prazerosa para muitas pessoas. Suítes aconchegantes, travesseiros confortáveis, roupões e toalhas macias, gastronomia diferenciada e kit de amenities perfumados são alguns itens encontrados durante a hospedagem em um hotel cinco estrelas.

Seja felpudo, de microfibra, algodão ou seda, os roupões são as peças mais desejadas entre os hóspedes de hotéis de luxo. No entanto, enquanto alguns aproveitam a estadia para usufruir dos produtos e serviços oferecidos pelo local, outros querem estender a mordomia, levando os itens para casa. 

Segundo uma pesquisa realizada pelo site de turismo de luxo Wellness Heaven, 65,1% das pessoas levam os roupões de banho do hotel na mala após a hospedagem. O item fica atrás apenas das toalhas, que ocupam a primeira posição, representando 77,5% dos furtos.

Levar roupões para casa pode? 

É comum que alguns hóspedes, ao irem embora do hotel, queiram levar algo além de fotos e lembranças. Por mais tentador que seja, o ato de levar os roupões e outros itens para a casa configura furto. 

Alguns hotéis disponibilizam durante a estadia objetos como amenities, bloco de notas e canetas com a logomarca do empreendimento. Esses produtos são oferecidos nos quartos para que os clientes possam levar recordações da hospedagem e ainda garantem a fixação da marca e divulgação da empresa. No entanto, produtos como roupões, toalhas, secadores de cabelo, talheres e enxoval de cama, por exemplo, são de uso exclusivo durante o período de estadia no hotel e não podem ser levados.

Medidas tomadas pelos hotéis de luxo

Além de ser classificado como um crime, o ato de levar os roupões pode impactar também outras questões. Algumas redes de turismo cobram por itens levados, com descontos direto no cartão de crédito dos clientes e ainda os colocam em uma lista de desafetos do estabelecimento, o que dificulta nova estadia. Essa é uma das medidas tomadas pelo CDesign Hotel e pelo Hotel Mantovani, que optam por vetar uma próxima hospedagem do hóspede que tenha agido de forma incorreta enquanto esteve no local. 

O check-out com vistoria tem sido uma aposta de alguns hotéis para frear os roubos de roupões e outros produtos. Nesses casos, um funcionário vai até o quarto e verifica se todos os itens estão no lugar para que, assim, possa liberar a saída dos clientes. No entanto, a abordagem pode causar constrangimentos e ainda afetar a imagem do estabelecimento. 

Numa tentativa de evitar mal-estar, danos à reputação da empresa e também roubos dos roupões, muitos hotéis de luxo colocam junto do produto uma carta, explicando que o cliente pode utilizar a peça enquanto estiver hospedado, mas se interessar, pode comprar o item e procurar mais informações na recepção. 

Nesses casos, os locais costumam oferecer não somente os roupões para a venda, como também outros tipos de produtos que vão de roupas de cama a artigos de spa. A rede internacional de hotéis Fairmont faz uso dessa medida e conta também com uma loja virtual que oferece a venda de diversos artigos encontrados durante a estadia no local. Além de ser uma solução contra os furtos, a iniciativa permite ao cliente a possibilidade de adquirir um dos itens como lembrança do período em que esteve hospedado no estabelecimento. 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui