A Rádio Bandeirantes traça, a partir desta segunda-feira (25), um raio-x das obras abandonadas em São Paulo. São projetos deixados de lado pelo poder público e que nem sempre têm cronograma para a retomada dos trabalhos.
Um exemplo é o Conjunto Desportivo Baby Barioni, onde as obras pararam em outubro do ano passado pela falta de repasse de recursos da Caixa. Localizado na Água Branca, o espaço chegou a atender 3,5 mil pessoas que praticavam até 15 modalidades.
Pelas previsões iniciais, a reforma, iniciada em 2014, deveria ter sido concluída em agosto de 2016. Desde janeiro, o governo do Estado tem feito reuniões com o banco para tratar das demandas contratuais, mas há 10 dias a gestão foi surpreendida.
Segundo o secretário de Esporte, Aildo Rodrigues Ferreira, o governo foi informado que o contrato tinha sido rescindido em janeiro devido à expiração do prazo.
Enquanto a obra fica parada, os gastos com segurança patrimonial, limpeza e asseio chegam a R$ 860 mil por ano ou quase R$ 72 mil por mês. Outros serviços não detalhados pela Secretaria do Esporte chegam a quase R$ 60 mil por ano.