A banda foi confirmada pela organização do evento nesta quinta-feira (21). Eles vão se apresentar na Arena Externa do Teatro Municipal no dia 23 de setembro junto com várias outras atrações nacionais

O Festival Timbre, que promete agitar o cenário cultural de Uberlândia e região, com uma seleção de artistas de tirar o fôlego, acaba de anunciar mais uma super atração. A banda BaianaSystem é quinta atração do evento que acontecerá no dia 23 de setembro na Arena Externa do Teatro Municipal de Uberlândia.

A dificuldade em definir o estilo da banda é um dos principais atrativos em relação ao trabalho do coletivo. O grupo bebe de diversas fontes: da cultura da Bahia, com a presença da guitarra baiana; da África, com a percussão; e da Jamaica, com os sistemas de sound system. O discurso politizado também é outro ponto de destaque do Baiana System.

“Insanos”, “sensacionais”, “loucos” ou “maravilhosos” são apenas alguns dos comentários dos milhares de seguidores deste grupo, publicados no facebook oficial. Há até quem afirme — e em grande escala — que são “a melhor banda do Brasil”.

O Baiana System vai agitar o público com os seus grandes sucessos, como Sulamericano, Bola de Cristal, Reza forte, Duas Cidades e Playsom. Recentemente, a banda lançou Presente, single lançado em parceria com Gilsons e Tropkillaz.

Além do grupo baiano, Maria Gadú, Criolo, Armandinho e Urias também já foram anunciados pela Timbre Cultural, empresa responsável pela realização do evento. Os ingressos para o festival já estão disponíveis no site www.ingressolive.com.br/festivaltimbre.

Sobre a banda BaianaSystem

Em 2009, o BaianaSystem surgiu como um projeto musical com o objetivo de encontrar novas possibilidades sonoras para a guitarra baiana, instrumento criado em Salvador – Bahia nos anos 1940 e que foi responsável pela criação do trio elétrico. O nome vem da junção de “guitarra Baiana” com “sound system“, que são sistemas de som criados e popularizados na Jamaica. A ideia inicial era a utilização de bases novas e/ou conhecidas onde a guitarra pudesse assumir o papel de “canto” nesse sistema, dividindo e dialogando com a voz.

Idealizado pelo guitarrista Roberto Barreto, o BaianaSystem começa – já em 2009 – a experimentar e gravar as músicas inéditas que dariam forma ao primeiro disco lançado no início de 2010. Essa produção foi feita ao lado do baixista e produtor Seko Bass, e já com a presença e criação de Russo Passapusso, que representa a linguagem “sound system” desse projeto. Junto com essa construção musical, o conceito visual também se agrega com a direção visual de Filipe Cartaxo.

O BaianaSystem conta com a colaboração de diversos músicos, produtores e artistas. Entre os colaboradores mais frequentes que ajudam a formatar a sonoridade, esta os DJ e produtor João Meirelles e guitarrista Junix, o maestro Ubirantan Marques e o percussionista Ícaro Sá.

Com cinco álbuns lançados, turnês internacionais pela Europa, E.U.A., Japão, China além dos mais importantes festivais como Rock in Rio, Lollapalooza, João Rock, New Orleans jazz festival, Fuji Rock, Roskilde Festival etc., o grupo conhecido pela força imagética e simbólica e das suas apresentações ao vivo, recebeu inúmeros prêmios de melhor show do Brasil, “Grupo do ano” por votações dos mais importantes jornais e publicações especializadas, e teve suas músicas usadas por trilhas de filmes, aberturas de novela além de comerciais da Apple, Google, Riot e sua ligação com trilhas de videogames, séries e filmes.

Na discografia, o álbum “O Futuro não demora” foi o vencedor do 20th Grammy Latino em 2019, e o clipe de “Saci” Remix foi indicado ao Grammy 2020, juntamente com a faixa “Libertação” ao lado de Elza Soares.

Colaborar com artistas e produtores dos mais variados tem sido também uma marca do BaianaSystem, que ao longo desses 13 anos de carreira já teve trabalhos com Gilberto Gil, B Negão, Pitty, Margareth Menezes, Tropikillazz, Vanessa da Mata, Pavilhão 9, Antônio Carlos e Jocafi, Lazzo, Mateus Aleluia, Ilê Aye, Luiz Caldas e muitos outros.

Sobre o Festival Timbre

O Festival Timbre é o principal evento de música independente do Triângulo Mineiro e um importante fomentador da cultura nacional. Com mais de 150 shows na bagagem o festival tem como propósito estimular a diversidade musical, social, étnica e de orientação sexual.

Pelos palcos já passaram artistas de todas as regiões do país, com destaque para nomes como: Elza Soares, Criolo, Anavitória, Marcelo D2, Tiago Iorc, Emicida, Rael, Nação Zumbi, Karol Conká, além de diversos artistas em início de carreira que tiveram no Timbre a oportunidade de se apresentar para grandes públicos.

Com o propósito de estimular a diversidade musical, social, étnica e de orientação sexual, o Timbre é um festival plural, com várias ações sociais, ambientais e programações gratuitas. O festival desde 2018 vem cumprindo o compromisso de ter pelo menos 50% da line-up de mulheres, além de um line-up com artistas mineiros e presença obrigatória de artistas negros e LGBTQIA+.

Tradicionalmente o evento traz algum tema para levar os participantes à reflexão. Em 2023 a proposta do Festival Timbre é falar sobre “Empatia”, um convite para que as pessoas possam olhar dentro de si e das pessoas a sua volta, entendendo as perspectivas que diferem cada pessoa, assim como as semelhanças que aproximam cada ser humano.

Lucas Barbosa
Jornalista com graduação pelo Centro Universitário do Triângulo (UNITRI), com mais de 15 anos de experiência profissional. Produtor, redator e editor de textos de ações e eventos culturais diversos.

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