Casos de pessoas que foram presas por crimes que não cometeram, vítimas de erros policiais ou judiciais, estão em foco na série de true crime Em Nome da Justiça, que o A&E estreia no dia 19 de abril, em uma coprodução com a JPO Entertainment.

Conduzida pela criminóloga Ilana Casoy, a docussérie de oito episódios analisa decisões judiciais de crimes cujos processos foram marcados por dúvidas e traz instigantes casos de inocentes que foram vítimas de erros policiais e/ou judiciais e acabaram presos por crimes que não cometeram. São histórias emocionantes de cidadãos comuns e seus familiares, na maior parte das vezes pessoas mais simples, que enfrentam muitas dificuldades para provar sua inocência, enquanto o acusado vive situações dramáticas em nosso falido sistema prisional.

“Convidamos a audiência a se emocionar com histórias reais e se indignar com os erros cometidos pelo sistema judicial ao condenar pessoas inocentes. Os casos são apresentados na forma de docudrama, o que facilita para o entendimento de quem não conhece o sistema criminal”, afirma Karen Santiago, vice-presidente de Conteúdo do A&E.

Ao longo dos episódios, Ilana constata que os acusados, quase sempre, são vítimas das condições precárias dos sistemas policial e judiciário do Brasil. Além do trauma, ainda precisam arcar com os custos de investigações e revisões processuais paralelas, que deveriam ser obrigação do Estado, ainda que a justiça determine com clareza que cabe a quem acusa provar a culpa de qualquer pessoa – e, de acordo com a lei, qualquer suspeito é inocente até prova em contrário.

“São pessoas que estão na cadeia por graves erros judiciais. No Brasil, o ônus da prova é do Estado. É ele quem deve acusar aquele suspeito acima de qualquer dúvida. A comunicação entre polícia, perícia e judiciário é fundamental para esclarecer um homicídio e assim evitar condenações injustas, comentou Ilana Casoy. “E estou confiante porque o A&E agora vai trazer casos de todo o Brasil, um canal de true crime por essência que me acolheu muito bem e acolheu essa ideia”, completa.

Em Nome da Justiça – Episódios de abril

19/4 – sexta-feira

Bruxo

Moradores de Novo Hamburgo, no interior gaúcho, ficam abalados com o encontro dos corpos esquartejados de duas crianças, espalhados em terrenos baldios da cidade. Como os corpos são achados próximo à sede da doutrina religiosa “Templo de Lúcifer”, seu fundador, conhecido como Bruxo, vira suspeito, mas o delegado do caso acha a versão fantasiosa e segue investigando.

No entanto, ao entrar em férias, seu substituto opta pela veracidade da versão, prendendo o Bruxo e seis possíveis cúmplices. Daí em diante, com o acusado na prisão e ameaçado de morte por outros presos, tem início uma envolvente sequência que mistura acusações de magia negra e rituais satânicos com abusos policiais, outras possíveis versões para o crime e discussões religiosas, com o suspeito tentando provar que Lúcifer não é o demônio.

Igor

Depois de desaparecer por alguns dias e preocupar a família com seu sumiço, Jorge Severino da Silva é encontrado desfalecido e muito machucado, em sua pequena chácara, no interior de São Paulo. Com várias queimaduras por todo o corpo, ele é logo levado a um hospital, mas, dias depois, não resiste e morre.

Acusado pelo crime por sua madrasta, Igor é preso pelo assassinato do próprio pai e passa por situações dramáticas no presídio. Dono de academia e sem nenhuma passagem pela polícia, ele é vítima de violências e ameaças, enquanto a família e amigos se unem para provar sua inocência.

 

26/4 – sexta-feira

José Aparecido

Como fazia todo fim de semana, José Henrique Vettori chegava à sua fazenda, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, quando, ao descer para abrir o portão, é atacado por dois homens. Ele tenta se defender, mas é agredido com violência, é jogado, desfalecido, na caçamba da picape, com a qual os assaltantes fogem à toda velocidade.

Mas, a poucos quilômetros do local, ele é executado friamente a tiros e tem seus bens roubados, enquanto o veículo e seu corpo são queimados. Chamado a depor, seu caseiro, José Aparecido, é logo considerado suspeito pela polícia. Até que, dias após, um dos assaltantesEvandro, é preso e confessa o crime, acusando um tio e alguém conhecido como “Peixe” como seus cúmplices. A polícia logo mostra foto antiga de José Aparecido em documento a Evandro, que o reconhece como o “Peixe”. Daí em diante, José Aparecido tem prisão preventiva decretada e começa a viver longo e terrível drama na prisão. A família não desiste de provar que José Aparecido é inocente, mas, mesmo Evandro retirando a acusação, sua liberdade parece cada dia mais difícil.

 

Heberson

 

Uma menina de nove anos é tirada violentamente da cama em que dormia e levada para o quintal de sua casa, onde foi submetida a um frio e revoltante estupro. O caso choca a população de Manaus e, dois meses depois, levada pela polícia para reconhecimento de suspeitos, em ruas do bairro em que morava, ela aponta Heberson de Lima Oliveira como o autor do crime.
Assim tem início um dos mais dramáticos calvários vividos por um preso no sistema prisional brasileiro. Submetido à chamada lei da prisão quando esteve preso, Heberson foi estuprado por outros detentos mais de 60 vezes. Como resultado das violências sexuais sofridas, Heberson contraiu AIDS, acabou adquirindo o vício em drogas e teve seu casamento destruídoo que implicou ainda em um afastamento total do crescimento dos filhos. E, não fosse o interesse de uma jornalista, que já o conhecia, em esclarecer o caso, talvez ainda tivesse várias outras tragédias pessoais associadas aos assustadores relatos que faz do longo tempo em que ficou encarcerado no presídio.

 

Sobre Ilana Casoy

Ilana Casoy é criminóloga, roteirista e autora dos best-sellers “Arquivos serial killers: Louco ou cruel?”, “Arquivos serial killers: Made in Brazil” e “Casos de Família – Arquivos Richthofen e Nardoni”, publicados pela DarkSide Books. Escreveu “Bom dia, Verônica” em parceria com Raphael Montes, livro adaptado para a Netflix como série homônima, vencedora do prêmio APCA nas categorias de melhor ator, atriz e dramaturgia. Escreveu roteiros para o cinema, como “A menina que matou os pais”, “O menino que matou meus pais” e “A menina que matou os pais – A Confissão”. Ilana também é consultora na área de true crime para o sistema criminal e documentários, tais como “Elize Matsunaga: Era uma vez um crime” e “Isabella: O Caso Nardoni”.


Ficha técnica
Ilana Casoy – Ideia Original e Host
Yves Dumont – Roteiro
José Paulo Vallone – Diretor Geral
Roberto Rana – Diretor
Milton Garcia – Diretor de Fotografia
Geórgia Vallone – Produtora Executiva
Alexandre David – Supervisor de Produção
Luis Paulo Beltrão – Produtor
Olésio Nepomuceno – Editor

Produção – JPO Entertainment

Classificação Indicativa: 14 anos

 

Sobre A&E

A&E é uma marca de entretenimento que oferece séries e filmes. O A&E tem três pilares: A&E Séries, com NCIS: LANCIS: New Orleans e BULLA&E Investiga, com séries como 60 Dias Infiltrados na Prisão e as reportagens especiais como Cultos e Crenças Extremas, com Elizabeth Vargas; e A&E Movies, que apresenta os melhores filmes. A&E alcança mais de 74 milhões de lares. A&E é voltado a uma audiência de Adultos (Homens e Mulheres) 18-49.

Sobre JP
Produtora de conteúdo audiovisual há mais de 30 anos no mercado, produziu mais de 15 títulos de ficção (telessérie, série e minissérie) e docusséries, tais como, Em Nome da Justiça, em sua 3º temporada.

@CanalAE / www.facebook.com/CanalAE  / http://canalaetv.com.br/

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