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Evento arrecadou cerca de 2 toneladas de alimentos, além de reunir cerca 1100 pessoas se apresentando

A 30ª Edição do Festival de Dança do Triângulo (FDT) chegou ao fim, marcando um importante marco na história cultural da cidade. Organizado pela APDU (Associação dos Profissionais de Dança de Uberlândia), esta edição foi um tributo ao trabalho árduo, à luta e às conquistas da comunidade artística local.

Durante 19 dias, de 9 a 28 de julho, o Festival trouxe uma diversidade de apresentações em várias regiões da cidade. Os Palcos Livres retornaram ao Pátio Sabia, ao Mundo da Criança no Parque Sabiá, ao Centro Cultural no Espaço Curisco, ao Cine Teatro Nininha e, pela primeira vez, ao bairro Morada Nova na Cozinha Comunitária. Esse itinerário buscou desmistificar o Teatro Municipal de Uberlândia como um espaço inacessível e acolhedor para todos.

O Seminário Pedagógico do Festival destacou-se com oficinas, palestras e mesas de discussão. Em parceria com o SESC-Uberlândia, foram oferecidas oficinas multilinguagens que transitaram entre Dança, Cinema, Teatro, Artes Visuais, Música e Circo. Além disso, foram realizadas oficinas de Ballet, Jazz, Dança de Salão, Danças Urbanas e Danças Árabes, sempre com uma abordagem atual e humanizada. A oficina de AfroHouse, em parceria com a Cypher Open Workshops, também foi um destaque, reafirmando o compromisso do FDT com a diversidade e a inclusão.

As palestras abordaram temas variados, como construção de carreira, tradição da Catira, sustentabilidade e ecologia. As mesas de discussão trouxeram reflexões sobre o ensino e a contribuição dos ambientes formativos no Brasil, incluindo academias, universidades e o próprio festival.

As mostras no Teatro Municipal, tradicional ponto alto do FDT, apresentaram diversas novidades. A Mostra de Projetos Sociais destacou importantes iniciativas dos bairros Lagoinha, Morada Nova e Canaã. A 1ª Mostra Catira, com grupos como Solas de Ouro e Raízes do Sertão, e a participação especial da Associação Cultural Junina Balancê, foram momentos memoráveis. A Mostra Local Profissional ofereceu um espaço crucial para a criação e o trabalho dos artistas locais. A presença da artista Rosa Antunã com “Vestido” e a Cia de Dança Palácio das Artes, após 15 anos, foram momentos de grande emoção e relevância.

A Exposição “Memórias em Movimento: Imagens Afetivas do Festival de Dança do Triângulo”, organizada pela Secretaria Municipal de Cultura, destacou a importância de preservar a história do festival. Outra inovação foi a participação de uma equipe de estudantes de jornalismo, coordenada pelo jornalista e professor Gerson, que produziu conteúdo reflexivo e informativo sobre o festival.

O projeto TransMídia, liderado pelo artista Cláudio Strondum, trouxe uma experiência poética e multimídia que ampliou as possibilidades de interação entre cena e audiovisual na dança.

De acordo com o coordenador geral do Festival, Vanilton Lakka, o futuro do FDT depende da criação de uma rede de apoio robusta. “isso inclui financiamento público e privado, parcerias com instituições como SESC e UFU, e a colaboração com microempresários, escolas, ONGs e outros festivais. A Moeda Triângulo Token abre novas possibilidades de articulação com a cidade”, explica Lakka.

Ele ainda finaliza: “Encerramos esta edição do FDT com orgulho e a certeza de sua importância para Uberlândia e região, e com o compromisso de continuar fomentando a cultura e a arte local”.

Doação de alimentos:
Durante o Festival de Dança do Triângulo 2024, mais de 2 toneladas de alimentos foram arrecadadas, demonstrando o compromisso da comunidade com a solidariedade. Esses alimentos serão doados para a cozinha comunitária do bairro Morada Nova, contribuindo significativamente para o bem-estar de muitas famílias carentes da região.

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