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Na noite de quarta-feira, 13 de novembro, a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi palco de um atentado de grande repercussão. Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França nas redes sociais, lançou pelo menos duas bombas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), antes de se suicidar. O caso, que já está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal, levantou questões sobre o aumento da violência política no Brasil.

O Momento do Ataque: Câmeras de Segurança Registam Ação

Um vídeo de câmeras de segurança mostrou o exato momento em que Francisco lança os artefatos explosivos perto da estátua da Justiça, situada no pátio do STF. Imagens chocantes indicam a calma com que ele executa o atentado, antes de detonar um explosivo em sua própria cabeça, pondo fim à sua vida instantaneamente.

Detalhes do Ataque e Ação da Polícia

Segundo a Polícia Civil, o atentado não se limitou à explosão nas proximidades do STF. Além disso, o veículo de Francisco, estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, também foi destruído por uma explosão. A polícia foi informada por Natanael Carmelo, segurança do STF, que o homem foi flagrado com uma mochila, aparentemente carregada com artefatos explosivos.

Em depoimento, o segurança relatou que Francisco, ao ser abordado pelos seguranças, retirou um extintor e outros objetos da mochila, criando um clima de tensão no local. “Ele estava com os artefatos, e quando a abordagem foi feita, disse para não se aproximarem”, contou o segurança.

Identificação do Suspeito e Suas Conexões Políticas

Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, já era conhecido por suas postagens agressivas nas redes sociais, onde ameaçava políticos, incluindo o apresentador William Bonner. Em 2020, tentou a candidatura a vereador em Rio do Sul, sua cidade natal, onde obteve apenas 98 votos. Segundo informações da polícia, ele havia alugado uma casa em Ceilândia, região próxima de Brasília, que pode ter sido usada como base para planejar o atentado.

Investigações e Motivações do Atentado

O atentado levanta questões sobre a crescente violência política no Brasil, especialmente entre grupos de extrema-direita. A Polícia Civil agora investiga se Francisco utilizou a casa em Ceilândia como ponto de apoio para planejar os ataques ao STF e ao Congresso Nacional. Além disso, as autoridades estão analisando seu histórico nas redes sociais, onde expressava visões extremistas e incitava a violência contra figuras políticas.

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