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Por Tati Caetano

Desde o lançamento do Pix, o mercado vem, dia a dia, se adaptando a essa nova modalidade de pagamento. Existem vantagens claras do Pix sobre as modalidades habituais de pagamento como o Ted, Doc, boletos bancários, máquinas de pagamento, cartões de débito, crédito e pré-pago.

No total, o Banco Central contabilizou 354.247.329 chaves Pix em novembro de 2020 e 15.390.135 no mês de junho de 2021. Isso evidencia que tanto os consumidores quanto as empresas estão aderindo rapidamente ao Pix.

Parece que não existem dúvidas sobre isso para as pessoas físicas, uma vez que o crescimento do Pix, nessa fatia de mercado, foi de 189% desde novembro de 2020 até junho de 2021. Em relação às pessoas jurídicas, o crescimento foi de 164% no mesmo período, o que aponta para algo que já era, de certa forma, esperado: o Pix veio para melhorar as relações comerciais entre as pessoas e as empresas. Para acompanhar esses números, acesse o relatório “Estatísticas do Pix”, no site do Banco Central.

O Pix, nos negócios, traz vantagens para os empresários. Por ter trazido uma rápida mudança de paradigma, um mês antes do lançamento (novembro/2020) ainda pairava a dúvida sobre como seria a adesão, em função das incertezas. Mas as mudanças começaram imediatamente a surgir e a nova modalidade trouxe dúvidas sobre a permanência de outras formas de pagamento no mercado. O tempo dirá se o Pix veio para substituí-las, mas o Banco Central já entende que a nova forma de realizar pagamentos veio para ficar.

O impacto do Pix traz para os estrategistas de negócios a necessidade de observar as novas forças que regulam o mercado. Alguns pontos estão sendo avaliados pelos analistas. Por exemplo, o Pix aumenta as possibilidades de receita (ou despesa), em especial com a exploração da “compra por impulso”. Outras possibilidades observadas pelos especialistas:

Redução de despesa com taxas bancárias – Maior economia e menor pressão nos preços finais ao consumidor.

Incremento da criação de novas “contas sociais” – Isso permite a pulverização de novas contas para um público de baixa renda ou sem a sua comprovação, incrementando o comércio para esse público-alvo.

Clientes e fornecedores preferem realizar transações pelo Pix – Por ser mais fácil, mas, principalmente, porque o dinheiro em segundos está na conta, eliminando a necessidade de guardar dinheiro em espécie.

Pulverização do Request Pay – Essa modalidade permite ao fornecedor enviar ao cliente somente o pedido de pagamento de uma transação para ele confirmar (por exemplo, o fornecedor cria um serviço, configura a Ordem de Serviço e envia o pedido de pagamento para o cliente, deixa todos os processos prontos para a produção imediata e o cliente faz o pagamento via Pix).

Aumento do giro do capital na sociedade – A consequência é o incremento dos negócios, em especial os de menor valor.

Aumento das ações de saque de dinheiro em espécie nas lojas – As baixas taxas, ou a ausência delas, impulsionam as lojas a utilizarem essa operação para fomentar suas ações de marketing.

Você pode ver mais sobre essas avaliações no artigo “O que esperar do PIX? Mais do que uma transferência, uma forma de pagamento”, da GWS Empresarial.

Se por um lado surgirão novas oportunidades de geração de receita, por outro, o empresário precisa acompanhar de perto todo esse movimento: os especialistas avisam sobre o aumento da responsabilidade na gestão do fluxo de caixa, pois cada vez mais os fornecedores preferem receber aos sábados, domingos e feriados – o que, inclusive, aumenta o giro do caixa.

Referências

Estatísticas do Pix – Banco Central

https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/estatisticaspix

O que esperar do PIX? Mais do que uma transferência, uma forma de pagamento – GWS Empresarial

https://gwsconsult.blogspot.com/search?updated-max=2021-03-29T15:45:00-03:00&max-results=7

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