Na foto, Francisco Wanderley Luiz Reprodução/Redes sociais
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Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como TiÜ França, foi identificado como o autor das explosões registradas entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o estacionamento da Câmara dos Deputados. O caso, que ocorreu logo após a sessão plenária do STF nesta quarta-feira, mobilizou forças de segurança e gerou um clima de tensão na capital federal.

Ex-candidato a vereador e histórico político

Francisco Wanderley Luiz, mais conhecido como TiÜ França, foi filiado ao Partido Liberal (PL) e tentou uma candidatura a vereador em Rio do Sul, Santa Catarina, em 2020. Embora não tenha sido eleito, ele manteve uma postura ativa nas redes sociais, frequentemente fazendo postagens de teor político. O homem foi alvo de investigações após ameaças de bomba publicadas em seus perfis.

O ataque ocorreu em duas fases, com detonações separadas por um intervalo de aproximadamente 18 segundos. A primeira explosão aconteceu no estacionamento do anexo 4 da Câmara dos Deputados, enquanto a segunda foi registrada em frente ao Supremo Tribunal Federal. Ministros e servidores presentes no edifício foram rapidamente retirados pela segurança.

Medidas de segurança e investigação em curso

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso, enquanto a Polícia Militar do Distrito Federal mobilizou seu esquadrão antibomba para uma varredura completa no STF. Além disso, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência realizou uma inspeção no Palácio do Planalto. Não foram encontrados explosivos adicionais até o momento.

  • A Praça dos Três Poderes teve segurança reforçada.
  • O trânsito na via S2, paralela ao Eixo Monumental, foi bloqueado.
  • A Esplanada dos Ministérios foi temporariamente interditada para inspeção.

O presidente Lula (PT) não estava no Palácio do Planalto durante o incidente, o que minimizou preocupações imediatas quanto à segurança presidencial.

Explosões e o impacto imediato

As explosões, que ocorreram logo após o término da sessão plenária do STF, despertaram um alerta na região. Ministros, servidores e cidadãos que estavam nas proximidades precisaram evacuar os prédios. A resposta rápida da segurança local impediu danos maiores e permitiu o início imediato das investigações.

Francisco, em publicações anteriores, sugeriu ter conseguido acesso ao plenário do STF em algum momento, aumentando a preocupação das autoridades sobre a segurança nos arredores dos principais edifícios de Brasília. As postagens servem agora como evidências em meio ao inquérito policial.

Reação e próximos passos

Com o episódio, a segurança na capital foi amplamente reforçada. A polícia busca identificar possíveis cúmplices ou outros envolvidos na ação. O caso lança luz sobre a necessidade de maior vigilância e revisão de protocolos de segurança em áreas de importância nacional.

 

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