O Brasil e o Uruguai se enfrentaram nesta terça-feira, 19 de novembro de 2024, em mais uma disputa pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A Arena Fonte Nova, em Salvador, foi palco de um jogo dinâmico e de muita movimentação, mas o placar seguiu zerado até os 32 minutos do primeiro tempo. A Seleção Brasileira demonstrou domínio, mas a defesa uruguaia se manteve firme, criando também boas oportunidades nos contra-ataques.
A pressão brasileira e as primeiras oportunidades
O jogo começou com o Brasil impondo seu ritmo desde os primeiros minutos. Logo aos 2 minutos, Marquinhos iniciou uma jogada que passou por Danilo e Gerson, terminando com Vinícius Júnior finalizando para fora dentro da área. Apesar de não conseguir balançar as redes, a Seleção Brasileira continuou pressionando, tentando explorar jogadas rápidas e trocas de passes.
Aos 5 minutos, Raphinha fez uma jogada de destaque ao dar um passe preciso para Gerson, que invadiu a área e quase marcou, mas o goleiro Rochet conseguiu salvar a tentativa. O Brasil mantinha o controle da posse de bola e seguia tentando furar a defesa uruguaia com lançamentos longos e movimentação pelas laterais.
Raphinha se destaca no ataque brasileiro
O jogador do Barcelona, Raphinha, foi um dos grandes destaques do primeiro tempo, sendo um dos principais articuladores das jogadas ofensivas. Aos 27 minutos, ele cobrou um escanteio fechado, mas a zaga uruguaia conseguiu afastar o perigo. Em outro lance, Raphinha arriscou um chute de fora da área, mas a defesa adversária se manteve firme, bloqueando sua tentativa.
Além dele, Savinho também teve uma boa participação com suas arrancadas pela linha de fundo, forçando a defesa uruguaia a mandar a bola para escanteio. A Seleção Brasileira, apesar de não conseguir converter as chances em gols, se manteve incisiva e dominando as ações do jogo.
Respostas perigosas do Uruguai
Embora o Brasil tenha dominado a posse de bola e as principais ações do jogo, o Uruguai mostrou sua qualidade com contra-ataques rápidos e boas jogadas individuais. Aos 20 minutos, Darwin Núñez encontrou Pellistri em boa posição e quase abriu o placar, mas a defesa brasileira conseguiu bloquear a finalização.
Em outro lance, Saracchi arriscou um chute cruzado, mas Ederson, o goleiro brasileiro, estava atento e desviou a bola com o pé, garantindo que o marcador permanecesse inalterado. As oportunidades do Uruguai eram esporádicas, mas a equipe, sob o comando de Marcelo Bielsa, tentava explorar os contra-ataques para surpreender a defesa verde e amarela.
Números do jogo até o intervalo
Até os 32 minutos do primeiro tempo, os números indicam o domínio do Brasil, mas também a resistência do Uruguai. Veja alguns dados importantes:
- Brasil com 63% de posse de bola, contra 37% do Uruguai.
- Seis finalizações brasileiras, sendo duas no alvo, contra quatro tentativas dos uruguaios, nenhuma com grande perigo.
- O Brasil cobrou três escanteios, mantendo uma pressão ofensiva, enquanto o Uruguai não teve oportunidades de escanteio.
- Raphinha foi o jogador mais acionado do Brasil, com quatro tentativas de jogadas individuais.
Esses números destacam a superioridade do Brasil, mas também evidenciam a solidez da defesa uruguaia.
O impacto da torcida e o clima em Salvador
A atmosfera na Arena Fonte Nova era eletrizante, com os torcedores brasileiros cantando e incentivando a equipe. Um mosaico especial em homenagem ao Dia da Consciência Negra foi exibido durante a entrada dos jogadores em campo, celebrando a luta pela igualdade racial. A torcida se mostrou apaixonada, mas o Brasil ainda não conseguiu transformar essa energia em gols.
O técnico Dorival Júnior estava atento à movimentação em campo, orientando seus jogadores a encontrar soluções para superar a defesa adversária e converter as chances em gol. Já o Uruguai, com seu estilo resiliente e com jogadores de qualidade, como Valverde e Núñez, tentou equilibrar as ações.
Perspectivas para o segundo tempo
Com o empate no primeiro tempo, a Seleção Brasileira precisa ajustar sua precisão nas finalizações para transformar as oportunidades em gols. Raphinha e Vinícius Júnior continuam sendo as principais armas ofensivas, enquanto Gerson e Bruno Guimarães trabalham para controlar o meio-campo e neutralizar os contra-ataques uruguaios.
Já o Uruguai, que se mostrou resistente, deve continuar apostando nas transições rápidas e nas jogadas individuais de seus atacantes para tentar surpreender o Brasil e conquistar um bom resultado fora de casa.