Time argentino supera os mineiros com atuação impecável no Paraguai
Histórico título após 36 anos
O Racing Club encerrou um longo jejum de conquistas continentais ao vencer o Cruzeiro por 3 a 1 na final da Copa Sul-Americana. O duelo decisivo ocorreu no Estádio La Nueva Olla, em Assunção, Paraguai. Esse título representa o retorno ao topo para o time argentino, que enfrentou décadas de dificuldades financeiras, incluindo uma falência em 1999.
No caminho para a glória, o Racing eliminou duas equipes brasileiras: Athletico-PR e Corinthians, além de mostrar consistência em uma competição marcada pelo equilíbrio. O Cruzeiro, por sua vez, buscava ampliar sua galeria de conquistas internacionais, mas esbarrou em uma atuação impecável do adversário.
A vitória do Racing não só coroou o esforço coletivo da equipe, mas também destacou o papel decisivo de jogadores como Martirena e Adrian Martínez, que foram protagonistas em momentos cruciais do jogo.
Primeiro tempo de pesadelo para o Cruzeiro
Sob um sol escaldante em Assunção, o Racing começou o jogo com alta intensidade. Explorando a linha defensiva do Cruzeiro com bolas longas, os argentinos colocaram pressão desde o início. Logo aos 3 minutos, Martirena chegou a marcar, mas o gol foi anulado pelo VAR devido a impedimento.
A insistência deu resultado aos 15 minutos, quando Martirena abriu o placar em um cruzamento despretensioso que encobriu o goleiro Cássio. Pouco depois, Adrian Martínez ampliou a vantagem em jogada semelhante à do gol anulado. O Cruzeiro, desorganizado, conseguiu criar perigo apenas no final do primeiro tempo, mas sem alterar o marcador.
- Racing teve 70% de posse nos primeiros 30 minutos.
- Cruzeiro sofreu com erros na recomposição defensiva.
- Martirena foi destaque ao explorar os espaços pelas laterais.
Cruzeiro reage no segundo tempo
Na etapa complementar, o Cruzeiro voltou com outra postura, apostando em um jogo mais ofensivo. O gol de Kaio Jorge aos 8 minutos reacendeu as esperanças mineiras. Com maior posse de bola e pressão constante, os brasileiros controlaram boa parte das ações e criaram oportunidades que ameaçaram o Racing.
Entretanto, a busca pelo empate deixou a defesa cruzeirense exposta. Aproveitando os contra-ataques, o Racing teve chances de ampliar o placar antes de fechar o jogo com o gol de Roger Martínez, nos acréscimos, selando a vitória por 3 a 1.
O significado da conquista para o Racing
O título marca um novo capítulo na história do Racing, que não conquistava um torneio internacional desde a Supercopa Libertadores de 1988. Além disso, o troféu representa um alívio para os torcedores, que viveram anos de instabilidade esportiva e financeira.
Para o Cruzeiro, a derrota não apaga a boa campanha, mas deixa a necessidade de ajustes claros para competições futuras. Apesar de um elenco promissor, o time mostrou vulnerabilidades que foram fatais na decisão.
Destaques da final:
- Melhor em campo: Martirena, com um gol e participação direta em jogadas ofensivas.
- Estatísticas gerais: Racing finalizou 12 vezes, contra 9 do Cruzeiro.
- Posse de bola: Cruzeiro 55% x 45% Racing no segundo tempo.
O futuro de Racing e Cruzeiro
Com o título, o Racing garante vaga na próxima edição da Libertadores e reforça sua posição como uma das potências emergentes do futebol sul-americano. Para o Cruzeiro, o foco agora se volta ao Brasileirão, onde busca uma vaga para a Libertadores 2025.
Meta descrição: Racing vence Cruzeiro por 3 a 1 e conquista sua primeira Copa Sul-Americana em Assunção, encerrando jejum de 36 anos sem título continental. Saiba como foi a decisão!