A mudança de Eliana do SBT para a Globo representa um marco na sua trajetória televisiva, mas levanta questões significativas sobre o seu futuro na nova emissora. No SBT, ela desfrutava de um espaço único e um público cativo que agora pode não encontrar na Globo. Embora compreensível a decisão de buscar novos horizontes, especialmente considerando que seu perfil talvez não se alinhe mais completamente com a direção do SBT, fica a incerteza se a Globo conseguirá explorar plenamente seu potencial.

A programação da Globo parece não reservar um espaço específico para Eliana, indicando que ela poderá ser integrada a projetos já existentes em vez de ter um programa exclusivo que realmente destaque suas habilidades e carisma. Ao contrário, Celso Portioli parece ter se beneficiado com essa mudança, garantindo mais tempo na tela e aproveitando sua energia, criatividade e forte apelo comercial.

Embora não classifique a escolha de Eliana como necessariamente negativa, também não estou totalmente convencido de que será um sucesso na Globo. A sequência de anúncios envolvendo ex-apresentadores do SBT, como Maisa, não surpreende, mas levanta a questão central: será que a grade da Globo conseguirá sustentar a grandeza dessas artistas de forma eficaz e duradoura?

O título de “global”, antes sinônimo de prestígio e exclusividade, parece agora mais comum e menos impactante. A Globo, apesar de sua magnitude, talvez não consiga replicar o ambiente familiar e acolhedor do SBT, conhecido por tratar seus funcionários como uma verdadeira família.

Assim, a mudança de Eliana para a Globo não é apenas uma troca de emissora, mas um desafio potencial para sua carreira e uma reflexão sobre como as grandes redes lidam com talentos vindos de contextos televisivos distintos.

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