Natural do Rio de Janeiro, o faixa preta de quinto grau, Daniel Gracie, é membro da lendária família Gracie, família essa que consagrou o Jiu-Jitsu brasileiro pelo mundo nos primeiros eventos de MMA, que mais a frente iria dar origem ao maior evento da categoria, o Ultimate Fighting Championship.
Daniel Gracie abriu sua academia em 2012 e tem se mostrado como treinador de grandes promessas para a categoria, prova disso é o atual comentarista e lutador do UFC, Paul Felder, que passou pela academia e leva no seu cartel 17 vitórias, 5 derrotas e nenhum empate.
Outro nome de peso que representa a academia atualmente é Sean Brady que conta com 12 vitórias, nenhuma derrota e nenhum empate. Sean irá lutar nesse mês de agosto (29) em Las Vegas, no complexo do UFC, o UFC Apex, contra Christian Aguilera.
Sean é a maior promessa da competição, não há nenhuma derrota em seu currículo, o que torna Daniel Gracie ainda mais orgulhoso e confiante na vitória como treinador deste campeão nato.
O UFC foi a primeira grande organização esportiva a retormar suas atividades em meio a pandemia de Covid-19. Logo após o Estado da Florida ter liberado a abertura de restaurantes, bares e praia, aconteceu a edição 249, com disputa pelo cinturão da categoria peso-galo, com vitória para o americano Henry Cejudo sobre o ex-campeão da categoria, Dominick Cruz.
Mas será que Daniel tem bagagem suficiente para ser considerado “Treinador de Campeões”?
Sua carreira conta com cinco campeonatos Nacionais nos anos de 1996, 97, 98, 99 e 2001 na categoria dos Super-Pesados 100,50 kg e também na Pesadíssimos, categoria essa que não há peso máximo, vai além de + 100,50 kg.
Daniel Gracie também foi campeão Pan-Americano no ano de 1999, Campeão Mundial dos Pesos-Pesados em 96 e em 97 também levou o título mas na categoria absoluta, o legal dessa categoria que mostra como o Jiu-Jitsu se baseia mais nas estratégias escolhidas pelo atleta e o seu técnico do que simplesmente força bruta já que nela não existem separações por peso, somente pela idade e a sua graduação de faixa, sendo assim, um competidos de 60 quilos poderia enfrentar um outro de peso bem superior ao dele, e ainda sim teriam as mesmas chances se soubessem usar suas qualidades de maneira correta.
Em 98, 2000 e 2001 ganhou medalha de Prata no Mundial e Bronze em 99.
Mas estamos falando só de alguns títulos, caso queira saber mais sobre a vasta lista de conquistas de Daniel, basta acessar a página da Confederação Brasileira de Jiu-Jistu, onde você encontra muito mais sobre nosso campeão.
Certo, mas não pensem que se limita somente a luta no chão pois Daniel também fez seu nome no Japão, no Bellator e no extinto Pride, evento esse que nomeou grandes personalidades do ramo como Rodrigo “Minotauro” e aquele que é considerado o maior lutador do Pride, Wanderlei Silva.
É, ele tem currículo para ser “Treinador de Campeões”.