Apesar de parecerem inofensivos em desenhos animados, os roedores podem transmitir mais de 35 doenças
Em desenhos animados, os ratos são personagens fofos, engraçados e até mesmo os heróis da animação. Mickey Mouse e Jerry, por exemplo, são roedores que fazem sucesso entre a criançada e que reforçam uma imagem suavizada sobre a presença desses animais. Mas fora das telinhas, a realidade é outra.
Os ratos são pequenos invasores que podem destruir bens, ocasionar acidentes, provocar fobias e até mesmo causar problemas de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, esses animais são responsáveis por mais de 35 doenças transmissíveis aos homens e animais domésticos.
A presença de ratos é facilmente percebia por alguns sinais que podem indicar quando há ou não uma infestação da residência. Manchas, pegadas, roeduras nos móveis e cheiro característico de fezes são alguns dos indícios de que há roedores escondidos pela casa.
Ao notar a presença de qualquer um desses sinais, é importante buscar por medidas de controle para evitar infestações. Algumas pessoas costumam recorrer a ratoeiras, animais como gatos para caçá-los e a venenos específicos, mas também é possível buscar por apoio de profissionais especializados. Contratar uma desentupidora, por exemplo, pode ajudar, já que muitas empresas que fornecem esse tipo de serviço também fazem desratização em espaços urbanos e rurais.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a melhor maneira de controlar a incidência desses animais é não criar condições para que eles apareçam, mas, ainda assim, é possível combatê-los com um serviço de desratização.
Procure por roeduras
Os ratos são animais com dentes incisivos que não param de crescer, por esse motivo, costumam roer tudo o que encontram pela frente. Dessa forma, não é de se estranhar que um dos principais indicativos da presença de roedores em casa seja as roeduras.
Essas marcas, de acordo com a Embrapa, podem ser deixadas em objetos de diversos materiais, da madeira ao concreto. Vale a pena, portanto, verificar o estado de rodapés, quinas de móveis, fiações elétricas, papéis, caixas de papelão e potes plásticos.
Além disso, também pode ser interessante analisar o estado de alguns alimentos e produtos da dispensa. Caso haja a presença de roedores na residência, será fácil perceber algumas embalagens e frutas roídas.
Manchas e pegadas podem indicar a presença de ratos
Além das roeduras, outros indícios visuais apontam a incidência de ratos em casa. Os pequenos invasores costumam traçar os mesmos caminhos quando buscam por abrigo e comida e, nesse trajeto, podem deixar rastros. Geralmente, é possível notar a presença de manchas nas paredes, móveis e em alguns objetos.
Em ambientes mais empoeirados e sujos, há como notar a presença desses animais pelas pegadas. Em locais assim, as patas dos ratos costumam deixar marcas, facilitando a percepção da praga urbana.
Não é à toa que uma das táticas utilizadas para descobrir sobre os ratos é polvilhar farinha sobre áreas estratégicas, como chão, armário e pia da cozinha.
Fezes com odor e aparência específicos
O olfato também pode ajudar a identificar a presença de roedores em casa. Esses animais produzem urina e fezes com cheiro específico, nada agradável para os seres humanos. Os excrementos, de acordo com a Embrapa, variam conforme o tamanho e a espécie do bicho. Mas geralmente possuem coloração escura e formato cilíndrico.
Ratos criam ninhos e fazem barulho
Roedores são hábeis e costumam se esconder em locais específicos para se protegerem de seus predadores. Geralmente, eles se instalam em tocas em ambientes de pouco movimento, como garagens e porões, criando pequenos ninhos.
Para criar esse espaço, eles utilizam materiais disponíveis no entorno, como pedaços de tecido, jornais, revistas e até mesmo as próprias fezes. Ao encontrar esses itens acumulados em um local com pouca luminosidade, certamente há ratos instalados por ali.
Outro indicativo para a presença de roedores é o barulho, que costuma ser perceptível em casos de grandes infestações, principalmente à noite.
