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O cantor e compositor gaúcho Armandinho é a terceira atração musical confirmada no Festival Timbre 2023, que acontece na Arena Externa do Teatro Municipal de Uberlândia, no dia 23 de setembro. Os shows de Maria Gadu e Criolo também já foram anunciados pela Eventaria e Timbre Cultural, empresas responsáveis pela realização do evento. Os ingressos para o festival já estão disponíveis no site www.ingressolive.com.br/festivaltimbre.

Com 21 anos de carreira, o cantor já ultrapassou fronteiras com a sua música, conseguindo atingir outros países da América Latina e até mesmo, América do Norte e Europa. No Festival Timbre 2023, a artista deve cantar os maiores sucessos de sua carreira como “Folha de Bananeira”, “Rosa Norte”, “Ursinho de Dormir”, “Reggae das Tramanda”, “Sentimento”, “Analua”, Sol Loiro”, “Outra Vida” e “Outra Noite Que Se Vai”.

Nascido em 22 de janeiro de 1970, Armando Antônio da Silveira atualmente o cantor possui quase 1 milhão de seguidores no Instagram e mais de 2,2 milhões de ouvintes mensais nas plataformas de música digitais. Chamado de poeta por seus fãs, sua música reflete suas influências, trazendo uma mistura de pop com reggae, rock, surf rock e pitadas de romantismo.

Carreira

Em 1985, Armandinho formou com colegas sua primeira banda, ainda em tempos de estudante. Aos 12 anos de idade Armandinho já compunha, e uma dessas composições mais famosas “Sexo Na Caranga”, foi composta nesse período. Anos mais tarde, ela estourou nas rádios locais.

Foi na MPB e nos “bares da vida” que Armandinho moldou seu caminho. Mas o divisor de águas na estrada do cantor aconteceu em 2001, quando entregou uma fita cassete com dez canções ao diretor da Rede Atlântida – o que, claro, deu muito certo. Ao ouvir, o diretor pediu para que a música “Folha de Bananeira”, fosse levada para a programação da rádio e alcançou o espaço entre as quatro mais pedidas da Rádio Atlântida e em qualquer lugar do Rio Grande do Sul onde foi tocada. Em seguida, outra música, “Rosa Norte”, também fez grande sucesso na programação da rádio.

Em 2002, lançou seu álbum de estreia, “Armandinho”. Balanço da Rede abre o trabalho, com forte ênfase na “pegada” reggae. Sucessos como “Ursinho de Dormir”, “Reggae das Tramanda”, “Sentimento” e “Outra Noite Que Se Vai” fazem parte do álbum.

Seu segundo disco, Casinha, foi lançado em 2004. O álbum trouxe pela primeira vez o grande sucesso “Desenho de Deus”, além de uma regravação da canção O Leãozinho, de Caetano Veloso com um tom de reggae. Em 2006, assinou com a Universal Music e lançou seu primeiro álbum ao vivo, “Armandinho ao Vivo”, trabalho que o fez conhecido no Brasil inteiro. Gravado na cidade de Camboriú, o DVD traz todos os hits de Armandinho até então.

Em 2007, lança o quarto álbum de sua carreira, “Semente”. Armandinho lançou em 2009 seu quarto álbum de estúdio, “Volume 5”. Nesse trabalho o cantor decidiu fugir um pouco do estilo pop-romântico – rótulo que ele temia cair por conta do hit “Desenho de Deus”. O álbum possui composições que ganhariam espaço definitivo em seus shows, tais como “Amor de Primavera” e “Desejos do Mar”. Sem ter deixado o reggae e o romantismo de lado, o músico revelou algumas de suas influências roqueiras em riffs e pormenores de guitarras gravadas todas por ele mesmo.

Armandinho também se aventurou fora do país. Após uma turnê bem sucedida nos Estados Unidos, Uruguai e Peru, Armandinho esteve na Argentina para a gravação de seu segundo DVD, “Armandinho ao Vivo em Buenos Aires”. Em 2012, lançou o single “Sol Loiro” e no final de 2013, veio o single “A Ilha”, que obteve grande sucesso nas rádios assim como o single anterior.

Em outubro de 2019, lançou seu terceiro álbum ao vivo, “Armandinho Acústico”, gravado em agosto de 2017 no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre.

A banda do cantor é formada atualmente por João Coiote (voz e violão), Gordo Lopes (percussão), Lucio Dorfman (teclados), Pedro Porto (baixo), Vini Bondan (bateria), Luciano Granja (guitarra) e Renato Batista (trompete).

Sobre o Festival Timbre

Com mais de 150 shows na bagagem o Festival Timbre tem como propósito estimular a diversidade musical, social, étnica e de orientação sexual. Tradicionalmente o evento traz algum tema para levar os participantes à reflexão.

Em 2023 a proposta do Festival Timbre é falar sobre “Empatia”, um convite para que as pessoas possam olhar dentro de si e das pessoas a sua volta, entendendo as perspectivas que diferem cada pessoa, assim como as semelhanças que aproximam cada ser humano.

Lucas Barbosa
Jornalista com graduação pelo Centro Universitário do Triângulo (UNITRI), com mais de 15 anos de experiência profissional. Produtor, redator e editor de textos de ações e eventos culturais diversos.

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