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18 anos sem Telê Santana: mente brilhante e coração tricolor

Apelidado como “Fio de Esperança” por leitores do Jornal dos Sports, Telê Santana fez história em três clubes: Fluminense, São Paulo e Atlético Mineiro. O Brasil se despediu de Telê em 2006, quando ele morreu após falência múltipla de órgãos. São 18 anos sem a lenda.

Em 1949, Telê iniciou sua trajetória no Fluminense. Fez 165 gols em 557 jogos. Honrou a camisa e tinha um faro de um gol único, não é à toa que até hoje se manteve na lista dos cinco maiores artilheiros do Fluminense. Conquistou a Copa Rio 1952, os cariocas de 1951 e 1959, e os Torneios Rio-São Paulo de 1957 e 1960.

Coisas maiores stavam reservadas para Telê Santana. Além do Flu, também vestiu a camisa do Vasco, Madureira Guarani como jogador, mas sempre se identificou de verdade com o Tricolor das Laranjeiras. Se aposentou em 1963.

A carreira dos sonhos

Telê iniciou a jornada como treinador na segunda metade dos anos 1960 no Fluminense. Daí por diante, se tornou um personagem ainda mais importante para o futebol brasileiro. No comando técnico tricolor, foi campeão treinando a equipe juvenil e logo foi promovido para os profissionais. Conquistou o Carioca de 1969 e formou a base do time que fez sucesso em 1970.

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Foto: Bárbara Mendonça

Como técnico, Telê saiu do Fluminense de forma polêmica. Após dois jogadores chegarem atrasados, o comandante do Flu quis resolver o problema sozinho, mas foi surpreendido. O preparador físico Antônio Clemente contou o que aconteceu para o presidente Francisco Laport e houve um desentendimento nos bastidores. Porém, a relação entre Telê e Fluminense não terminou assim, pois o treinador ainda teve uma passagem “tímida” pelo clube em 1989. O coração dele continuou e sempre foi tricolor.

Telê deixou o Flu sem saber que estava destinado a comandar grandes jogadores na Seleção Brasileira. Após passar por Atlético Mineiro, São Paulo, Grêmio, Botafogo e Palmeiras, treinou o Brasil nas Copas de 1982 e 1986. 

É a mais pura definição de: do Fluminense para o mundo. O mundo conheceu a mente brilhante de Telê, que foi responsável pelo futebol que encantou a todos e todas. Sócrates, Zico, Careca, Falcão, entre outros.

Retorno triunfante ao São Paulo

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Estátua de Telê Santana no Morumbi. (Foto: Guilherme Pradella)

Em 1990, Telê recebeu mais uma chance do São Paulo, o que resultou em um trabalho extremamente vitorioso. O técnico tinha uma máquina em suas mãos. Raí, Cafu, Leonardo, Muller e muitos mais.

Até 1995, o São Paulo de Telê Santana ganhou absolutamente tudo. Somente a Copa do Brasil ficou de fora. Os principais títulos foram: duas Libertadores, dois mundiais e um Brasileiro. Certamente, merece toda a idolatria da torcida.

Telê morreu aos 74 anos. Pelo que fez no Tricolor Paulista, recebeu o apelido de Mestre. No futebol moderno, a sua figura segue sendo enaltecida e gratificada.

A mente brilhante de Telê rendeu livros magnifícos. Hoje, para estudar e entender sobre o futebol brasileiro, entrar em Telê Santana é uma obrigatoriedade.

Antes sorveteiro, Telê Santana conquistou um espaço único no cenário mundial. Foi eleito o 35º maior treinador de futebol de todos os tempos pela France Football, em 2019.

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